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Como colocar foco nas decisões empresariais durante e na saída da crise

Nos momentos de crise, os gestores enfrentam um novo ambiente de negócios sem referência de oferta e demanda. Diante de um cenário incerto e cheio de riscos, deve-se definir ações de curto prazo, mas que não prejudiquem o longo prazo.

O objetivo das ações de curto prazo é proteger a estabilidade do negócio e a sobrevivência da empresa nos próximos meses, portanto são ações que focam no fluxo de caixa curto prazo, como cortar despesas, dar descontos e muitas vezes demitindo pessoas.

Essas ações não apenas possuem efeito de imediato, como também podem continuar afetando um prazo maior, onde a crise está acabando e a empresa precisa estar preparada e ter os recursos suficientes para atender a volta da demanda.

Portanto os gestores também devem se atentar a proteger o crescimento da empresa no longo prazo, focando não apenas no fluxo de caixa, mas também na lucratividade. O grande dilema acontece, pois, as ações de longo prazo são justamente o oposto das ações de curto prazo, como fazer investimentos, garantir a margem e contratar pessoal.

Além de tudo é importante não oscilar rapidamente entre ações com foco em estabilidade e crescimento, pois pode prejudicar a harmonia da empresa. É necessário possuir um ambiente harmônico entre os funcionários, tendo uma liderança segura e transparente.

Segundo o CEO da Goldratt Consulting, Aureo Villagra, a direção para solucionar esse conflito está em ter foco nas ações prioritárias. “A condição necessária para ter sucesso é o foco, em situações de gestão como um todo, mas sobretudo em época de crise. Focar nas poucas ações que possuem um impacto significativo, tanto para se prevenir dos riscos quanto para melhorar o fluxo de caixa” afirma Villagra.

Aureo explica que frequentemente os gestores possuem uma lista grande com tudo que pode ser feito para melhorar a situação da empresa. Porém a metodologia da Goldratt Consulting ensina que é melhor focar em poucas ações que realmente irão gerar uma grande melhoria, do que em tudo que pode ser feito.

Não podemos nos desesperar e exagerar nas ações, mas também precisamos estar atentos a realidade e reagirmos rápido com base nos riscos e restrições que ela nos apresenta. Para isso, Villagra orienta os gestores a seguirem os seguintes passos:

  • Entender o fluxo de caixa e a sensibilidade de cada um dos fatores de risco
  • Foco nas ações mais importantes
  • Controle os custos, mas não se destrua, é necessário ter consciência que as decisões de cortes de custos agora podem afetar também o futuro
  • Competir em valor, ensinamentos de como entregar mais valor ao cliente devem ser aprofundados na crise podendo ser uma vantagem competitiva também no futuro
  • Tenha um plano e feedback rápido
  • Utilize pulmões de segurança para proteger o fluxo
  • Construa soluções ganha-ganha, se aumentarmos a colaboração é possível elaborar uma solução em que todos os stakeholders possam ganhar

 

“Não são apenas os custos que podemos controlar, temos que atingir também outros fatores da nossa zona de influência” completa Aureo. Por conta disso, a Goldratt Consulting junto com a Goldratt School desenvolveram um curso sobre Gestão de Caixa na Crise, capacitando os gestores e tomadores de decisões com o mindset e as ferramentas certas para analisar melhor as mudanças de mercado e tomarem decisões operacionais e financeiras mais assertivas e efetivas. O próprio CEO da Goldratt Consulting Brasil irá conduzir o conteúdo do curso e demonstrar as ferramentas com exemplos práticos do mundo dos negócios.

Para saber mais sobre o curso, clique em: Curso Gestão de Caixa na Crise  

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